Resenha: (Filme) A Torre Negra – 2017

“Eu não atiro com a mão. O homem que atira com a mão esqueceu o rosto do seu pai” – Parte do Credo dos Pistoleiros

Depois de um tempo sem ir ao cinema, quebrei a rotina nesse final de semana. Assim como foi tudo muito rápido, esse post será bem rápido também. O filme que fui assistir é A Torre Negra e não fiquei muito satisfeito com o que encontrei. Será que com você foi o contrário?

Imagem relacionadaNome: A Torre Negra (The Dark Tower)

Duração: 1h35min

Lançamento: 24 de agosto de 2017

SinopseO pistoleiro Roland Deschain percorre o mundo em busca da famosa Torre Negra, prédio mágico que está prestes a desaparecer. Essa busca envolve uma intensa perseguição ao poderoso Homem de Preto, passagens entre tempos diferentes, encontros intensos e confusões entre o real e o imaginário. Baseado na obra literária homônima de Stephen King

Direção: Nikolaj Arcel

Nunca li os livros, mas imagino que seja muito melhor que o filme. Afinal, estamos falando do mestre Stephen King. O filme, porém, é outra realidade.

Dá a entender que terá continuação quando o filme acaba. Se tiver, que seja melhor que esse…

Para dar início à resenha, começo dizendo que o roteiro é muito clichê. Esperava algo mais original. De forma simples, temos um garoto que, através dos sonhos, consegue visualizar uma outra realidade, o local onde fica a Torre Negra e o vilão principal. As pessoas pensam que ele está ficando maluco e tentam interná-los. Depois ele descobre um portal e vai até esse mundo dos sonhos. Lá ele encontra o Pistoleiro, o rapaz que ele viu/sonhou e, depois de um tempo, voltam para a Terra e lutam contra o vilão principal, um homem poderoso e forte, o Homem de Preto. #Bullshit Eles lutam e, advinha só? O bem vence.

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Sem falar, claro, que é sempre a mesma história. No caso desse filme, existe uma torre que liga e protege todas as Terras (Universos) do mal que existe fora do Universo e uma pessoa está tentando destruí-la para ser o deus, o governador do novo mundo. Aparece, então, o garoto (que possui um poder fortíssimo, uau, que incrível) e, por pouco, mas por muito pouco, a Torre Negra é destruída. Com muita sorte e com habilidades incrivelmente únicas o Pistoleiro derrota o Vilão e pronto! A Torre Negra está sã e salva! O mundo (Nova Iorque, só para constar) está a salvo da destruição. Palmas para os heróis!

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Um jurou destruí-la. Um jurou protegê-la.

Como podem ver, minha excitação foi toda embora quando percebi, logo no início, como seria o filme e como ele terminaria. Houve poucas cenas de ação e muitos diálogos. Sem falar ainda nas cenas filmadas no escuro. Tudo isso me levou a bocejar bastante e quase tirar um cochilo no meio do filme. Se eu dormisse, não faria muita diferença assim, afinal…

A atuação dos personagens, porém, foi de nível médio. Não vi nenhuma cena que pudesse dizer se eles eram bons ou ruins. Tudo parecia ser apenas uma representação, coisas simples de um filme. Os efeitos até que ficaram bom, por sinal. O que matou mesmo foi o enredo, essa história clássica de bem e mal, dominação do mundo, protagonista com um poder superior a todos, e blá, blá, blá.

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Jake, o menino que sonha.

 

Não recomendo muito esse filme não. Indico outros, se tiver opções. Vale deixar claro aqui que não estou falando dos livros, pois nunca os li, mas acredito que sejam melhores. Esse filme que não foi tão agradável como deveria.

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O livros

E por falar nisso, quero muito ver a nova versão do filme It – A Coisa, também do mestre Stephen King. Esse sim será bom de se assistir – principalmente se você assistiu ao primeiro. 😉

Avaliação: 6 / 10

Um abraço!

Jeferson Bastos

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