Resenha: (Filme) Kong – A Ilha da Caveira – 2017

Com o perdão do atraso, aqui está minha opinião sobre o filme Kong – A Ilha da Caveira.

Antes de começar a falar do filme, falarei do trailer, pois ele foi o principal motivo para eu assistir ao filme. Nunca fui muito fã do King Kong e Cia., então não tinha muito interesse em assistir a esse novo filme. Porém, quando passou o trailer no cinema, fiquei encantado com os efeitos especiais que eles usaram. Além disso, parecia que a história seria bem interessante, porque se passaria em uma ilha com monstros gigantes e coisas do tipo. Pensei Opa! Tem mais bichão além do Kong! Vou ver! Como vocês já sabem, eu assisti e vou contar para vocês como foi…

Trailer

Resumindo: esperava mais. Não sei exatamente o quê, mas queria algo a mais no filme. Ele, como um todo, é excelente na fotografia e ótimo nos efeitos especiais. As cenas onde o Kong aparece na frente do sol, pra mim, é a melhor de todas! As cores, a silhueta, o ambiente, tudo ficou demais nessa imagem. Ah, claro, o macacão também ficou sensacional! Os efeitos caíram muito bem, parecendo ser até de verdade! Fico bobo com a tecnologia… Além dele, tem também os outros seres gigantes, que ficaram bem feitos – para quem viu, aquele búfalo no lago ficou uma obra prima, não acham?

No filme ele é mais bonito

 

Nome: Kong – A Ilha da Caveira (Kong – Skull Island)

Duração: 2 horas

Lançamento: 9 de março de 2017

Sinopse: Um ex-militar viaja com um grupo de desbravadores até a mítica Ilha da Caveira, onde seu irmão desapareceu enquanto procurava o Titan, soro que teria o poder de curar todas as doenças. Além de resgatar o irmão, o homem irá enfrentar as criaturas que habitam o local. A equipe de exploradores se aventura nas profundezas da ilha desconhecida no Pacífico, que é tão bonita quanto traiçoeira, sem saber que estão atravessando para o domínio do mítico Kong.

Direção: Jordan Vogt-Roberts

 

O problema, entretanto, é a história. Não tem um ponto forte, algo que dê sentido para o que está acontecendo. O que se passa é o seguinte (sem spoilers): uns cientistas desconfiam que monstros existem e mostram às forças militares dos Estados Unidos uma foto de uma ilha em formato de caveira, apelidando-a como A Ilha da Caveira. Não levando muita fé, os militares aceitam ajudar os cientistas, que afirmavam que essa ilha estava oculta devido ao grande número de tempestades que existe ali, deixando-a um tanto invisível no mapa – sendo descoberta só recentemente. Ah, o filme se passa em 1973. Ainda, só para fazer mais sentido, um avião, durante a segunda Guerra Mundial, em 1944, cai nessa ilha e os pilotos desaparecem. Esse é mais um argumento utilizado pelos cientistas. Feito, eles conseguem a permissão e viajam para lá. Conseguem adentrar à ilha e ficam presos também – novidade. Eles chegam lançando umas bombas para mapear o terreno e descobrem que o fundo é oco, isto é, a ilha tem um “buraco”, um vazio dentro dela. Enquanto isso, Kong arremessa uma árvore em um dos helicópteros e decide aparecer para todos – essa é a cena linda que descrevi acima. Eles revidam e blá, blá, blá…

Apreciem esta belezura!

Para não contar muita coisa, vou encurtar logo: eles encontram um dos pilotos que caíram na ilha durante a segunda Guerra (ele é o principal humor no filme) que, sabe-se lá como, encontrou um povo “avançado” que vive lá (desde quando? De onde vieram?) e tem o Kong como um deus, pois ele protege aquele lugar das criaturas selvagens que vivem debaixo da ilha. Lembra aquelas bombas que os militares soltaram assim que chegaram? Então, elas acordaram os bichões lá de baixo, principalmente o chefe, o maior, o que matou os pais do Kong.

Aí o filme segue na sua aventura básica: todos viram amigos, tem uma “traição” no meio, Kong luta contra os lagartões e pronto, o filme acaba! A história é essa!

Eu fiquei decepcionado com isso sim, tá? Vejam só como é bem clichê, sem nada original: uma ilha misteriosa + invasão de humanos/pessoas/exércitos + seres misteriosos/gigantes do bem e do mal + uma briga entre humanos e animais + final feliz. Sério, bem basicão, na minha opinião. Talvez eu esperasse mais dos animais enormes, ou do Kong, não sei. Fui traído. Não teve nada de mais, somente os efeitos. Ah, sabe aqueles monstros gigantes que aparecem o trailer, como o búfalo e outra coisa? São nada de mais, apenas habitantes dali. O inimigo mesmo mora embaixo…

Bicho feio…

Não vou dizer que não gostei do filme porque eu gostei sim, apesar da leve decepção. É um bom filme para quem acompanha e gosta da história do macacão. Um coisa que eu pensei após o final foi o seguinte: esse é um ótimo gancho para o volume 2, pois agora os humanos sabem da existência dele e vão fazer com que ele venha para a cidade grande, como na história original. Será que vai ter isso? Não sei, mas sei que teve cenas pós-créditos e eu perdi. Nelas, aparecem registros de outros seres gigantes, como uma Hidra e um outro que não me lembro. Parece que, se tiver continuação, vai ser bem mais assustador. Vamos torcer que seja bom! 😀

Classificação: 8/10

 

Um abraço

Jeferson Bastos