Boa noite, leitores! Hoje foi mais um sábado de cinema e estou começando a me acostumar com isso. Parece até que estou podendo… hahaha O que a gente não faz para poder rever os amigos? Afinal, passei o dia com minha amiga e isso bastou – sem falar nos alunos e outros amigos que encontrei por lá. Como ela tem um gosto enorme por contos de fadas e eu estava a fim de ver como ficou, decidimos ir assistir ao filme A Bela e a Fera, o tão esperado pelo público da Disney e o alvo de críticas. Tentarei tratar dos assuntos bem brevemente, pois não há muito o que contar acerca da história, que é bem conhecida…
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== O FILME ==
Nome: A Bela e a Fera (Beauty and the Beast)
Duração: 2h20min
Lançamento: 16 de março de 2017
Sinopse: Moradora de uma pequena aldeia francesa, Bela tem o pai capturado pela Fera e decide entregar sua vida ao estranho ser em troca da liberdade do progenitor. No castelo ela conhece objetos mágicos e descobre que a Fera é na verdade um príncipe que precisa de amor para voltar à forma humana.
Direção: Bill Condon
A história é a de um príncipe que foi transformado em um monstro, um animal, uma fera após o feitiço de uma feiticeira (se fosse bruxa, seria bruxaria… enfim). Tal mulher não faz isso porque quer. Ela percebe que o príncipe não possui amor dentro dele, isto é, ele é tão esnobe que julga todos pela aparência e se acha superior a elas por ser belo e rico. A feiticeira, então, disfarçada de velha, entra na festa e se ajoelha na sua frente. Ele ri da sua feiura e a expulsa do castelo, jogando a rosa que ela lhe oferecera ao chão. Nesse instante, a mulher faz uns gestos com a mão para a rosa e a mesma começa a brilhar e soltar umas energias contagiantes, a qual envolve por completo o príncipe. A feiticeira se revela uma linda mulher e lança o feitiço ao jovem rapaz: ele será uma fera até aprender a amar de verdade. Para quebrar o encanto, precisará amar e ser amado naquela forma. Se isso não acontecer até a última pétala da rosa cair – aquela que ele jogou no chão ficou selada em um pote mágico de vidro -, ele ficará naquela forma para sempre!
A magia toma conta do castelo e acaba afetando aos amigos e às pessoas próximas ao príncipe, transformando aquele lugar feliz e alegre em algo assustador e macabro, caído ao esquecimento de todos. Um tempo depois, o pai da Bela entra acidentalmente ao castelo e acaba sendo preso pela fera por ter roubado uma rosa do jardim. A Bela vai atrás do pai, descobre o ocorrido e fica em seu lugar, tornando-se a prisioneira da Fera. Enquanto Bela tenta encontrar uma maneira de fugir, seu pai volta para a vila e conta a todos o que aconteceu, mas ninguém o leva a sério, com exceção do Gastão. Mesmo assim, Gastão se revela ser um cara mal após tentar matar, sem sucesso, o pai da Bela na ida ao castelo. De volta à cidade, Gastão consegue fazer com que prendam o senhor e manda todos irem com ele lutar contra a fera.
Enquanto isso, a Bela vai aos poucos conhecendo o castelo e aquele ser assustador, o que lhe permite descobrir que a fera não é má. Essas convivências são o suficiente para que os sentimentos comecem a aflorar e deixar a história mais interessante. Será que eles vão quebrar o feitiço? Será que Gastão vai matar a fera? Assista ao filme! 😀
== MINHA OPINIÃO ==
Não há muita diferença entre a história original e essa produção cinematográfica. Quero dizer, há sim, mas pouca coisa. Esse filme possui cenas e detalhes bem interessantes, por sinal.
Eu lembro de ter visto na internet umas críticas sobre a escolha e a atuação da Emma Watson como a Bela. Não sou o tipo de pessoa certa para comentar com convicção e bases sólidas sobre isso, mas não achei de tão ruim o que ela fez no filme. Considerei algumas cenas bem fraquinhas, com uma atuação bem simplesinha, sabe? Porém, devo levar em contar que se trata de um filme baseado em um conto de fadas, onde o público principal são as crianças. Logo, não é porque temos uma grande atriz como a Emma que devemos esperar uma grande atuação ou cenas emocionantes na história – vale ignorar aqui a Angelina Jolie como Malévola, uma vez que essa história é original. Para aquela trama, a Emma se saiu bem, na medida certa. Não somente ela como os outros atores também. Achei a atuação boa e no nível adequado.
Out
ra crítica que eu fiquei sabendo pela internet foi o “casal gay” que colocaram na história. Achei que fosse coisa inventada pelo povo, mas não. Porém, não tem nada de mais no filme. Nada de mais mesmo! As cenas que “mostram” são pouquíssimas e, sinceramente, só os adultos e as pessoas de mente mais “apurada” percebem essas coisas. Acredito que sejam umas três cenas assim: 1) a do abraço entre Gastão e seu amigo, 2) a cena onde a guarda-roupas veste os soldados de mulheres e um deles dá um sorrisão de felicidade – esse foi o momento de descontração geral na sala do cinema – e 3) a cena do baile final, onde os pares estão dançando e, em uma troca de parceiros, o amigo do Gastão passa para um homem, o soldado que ficou feliz com roupas femininas. Surpresos, eles se olham e sorriem. Tudo isso, todas essas cenas são bem rápidas! Coisa de segundos! Claro, está ali, bem explícito, mas de uma maneira que não irá afetar a sexualidade de uma criança ou de um adolescente dessa nossa geração fresca. Eu só não entendo o porquê de ter um personagem ou casal gay em basicamente todos os filmes lançados recentemente. Esse lance de inclusão ou preconceito está indo longe…
Agora, que é um filme “para criança”, isso é fato, mas tem cosias ali que só os adultos entendem perfeitamente – não me refiro às cenas citadas anteriormente, não. Estou falando das mensagens que o filme passa, daquelas falas dos personagens que a gente pode retirar do contexto e dar o sentido que quisermos. Houve várias lá, mas eu só me lembro de uma, a do Lumière. Ele diz o seguinte:
“A cada dia que passa nos tornamos menos humanos”
Claro, não foram exatamente essas palavras, mas foi essa a mensagem. Se colocarmos um tom filosófico nela, podemos interpretar com o fato de que estamos fazendo coisas que não são de nossos costumes, de nossa natureza. Estamos nos transformando em animais ou coisas – lembrando que o autor dessa fala é um homem transformado em um castiçal. Estamos nos tornando menos humanos ao destruir nosso lar, ao maltratar as pessoas, ao matar os animais, enfim, estamos nos transformando em algo ruim.
Para corroborar essa ideia, temos ainda a cena da discussão entre a Bela e o Gastão, onde o Gastão insiste em acabar com a Fera, por ela ser um monstro. Bela, com sua sabedoria, diz:
“A fera aqui é você, Gastão!”
Não preciso me esticar muito no que isso quer dizer, não é mesmo?
Enfim, o filme é bom nesse conjunto e eu recomendo a todos. É bom para assistir com crianças, mas é mais engraçado ainda para os adultos, pois há cenas engraçadas que “só os grandinhos” entendem. É, logo, um filme para a família toda. Uma opção bem saudável para o final de semana no shopping.
Ah, antes que eu me esqueça, achei bem forte a crítica que eles fazem às pessoas que leem, taxando-as de esquisitas e fora do padrão da sociedade. A Bela é a única integrante da aldeia que lê – ela consegue os poucos livros com o padre. Já no início, na primeira cançao, ela é taxada como esquisita, a doida só porque lê. Esse é um tema que poderia ser mais abordado na história, mas não faria muita diferença… hahaha
Espero ir assistir ao filme O Poderoso Chefinho, que foi lançado recentemente. Será que irei semana que vem? Hahahaha não sei de nada, mas vai que…
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Avaliação: 10/10
Ser Incógnito 
Ainda não assisti. Mas aparentemente parece ser bom. 😉
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Sim, é bom! Recomendo! 🙂
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